O mal sucumbirá ante a minha presença
Todo aquele que venera o mal há de pensar,
Quando o poder do Lanterna Verde enfrentar!”
Como um dos principais e mais antigos personagens da DC Comics, Lanterna Verde foi criado por John Broome e Gil Kane em 1959. Com uma história conturbada e inclusive com variações de personalidade (assim como ocorreu com o Homem-Aranha), o personagem acaba de ganhar um longa metragem e, como é de costume, o filme vem acompanhado de jogos e outros produtos licenciados.
Apesar de não se tratar de nenhum candidato à clássico, não se pode afirmar que “Green Lantern: Rise of the Manhunters” é um jogo ruim. Mas é claro que também não vai empolgar aqueles que não apreciam o já saturado gênero beat `em up.
Um anel versátil...
No jogo, assim como no filme, o jogador encara as aventuras de Hal Jordan, o segundo herói à usar o nome Lanterna Verde, e deve seguir por fases lineares destruindo uma infinidade de inimigos robóticos.
O anel do Lanterna Verde concede habilidades e golpes bacanas, já que pode se transformar nos mais variados objetos e armas, como marretas e mãos gigantes. Os combos, assim como os quebra cabeças encontrados pelas fases são simples, porém divertidos.
Os inimigos por sua vez pecam por não apresentar qualquer sinal de inteligência artificial e se comportam de maneira previsível adotando padrões “fáceis de decorar”, assim como nos clássicos dos 16 bits.
Essa característica apesar de soar nostálgica pode ser responsável por tornar o jogo repetitivo e pouco desafiador para os mais exigentes. As batalhas contra os chefões são um pouco mais agitadas, mas não mais desafiadoras, já que apesar de enormes e de possuírem muita energia, são tão previsíveis quanto os inimigos normais.
Apesar de limitada, a diversão com “Green Lantern: Rise of the Manhunters” é garantida com os controles precisos e uma jogabilidade bem resolvida. Contrariando a tendência de jogos péssimos baseados em filmes famosos, o jogo até que parece bem acabado, salvo alguns pequenos problemas com a já citada IA dos inimigos. No DS, apesar de seguir a mesma mecânica (e defeitos), o visual é bem diferente, com gráficos caprichados e mais parecidos com os quadrinhos.
Seja qual for a plataforma que você escolher, a balança fica equilibrada quando pesamos os pontos positivos e negativos - o que para um jogo baseado em filme já é bastante satisfatório.
Plataformas: Xbox 360, PlayStation 3, Wii, Nintendo 3DS, DS, PSP
Produção: Warner Bros. Interactive Entertainment
Desenvolvimento: Double Helix Games
Gráficos: 7,5
Som: 7,5
Jogabilidade: 7,5
Diversão: 7,0
Replay: 7,0
NOTA FINAL: 7,0
Valeu Galera !
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@bestereento
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